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O futuro que nos espreita

18 de fevereiro de 2014

Os fatos venezuelanos atuais são o prenúncio do futuro da América Latina. Há algum tempo, quando ainda Hugo Chavez vivia, eu afirmei que a Venezuela era o tubo de ensaio da América do Sul. Estou cada vez mais certo disso. Desde os tempos do ditadorzinho bolivariano, é perceptível que a Venezuela recebe todo o apoio dos governos de esquerda do continente para dar prosseguimento ao seu projeto socialista.

Do lado do Brasil, o Partido dos Trabalhadores sempre foi bem explícito quanto a seu apoio ao governo da Venezuela. Inclusive, neste VÍDEO você pode ver o senhor Luiz Inácio da Silva dando irrestrito apoio à eleição de Nicolás Maduro, sucessor de Chavez.

Os outros países latino-americanos, que têm em seus governos partidos de esquerda, já declararam, também, irrestrito apoio aos líderes esquerdistas venezuelanos.

Isso tudo apenas confirma algo que já estava evidenciado nas próprias Atas do Foro de São Paulo: que os governos de esquerda da América Latina possuem um projeto supranacional para o continente. O maior interesse que eles têm não está no desenvolvimento de seus respectivos países, na melhora da condição de vida de seus povos, nem no fortalecimento das instituições nacionais. O que os caudilhos da América ambicionam é estabelecer um poder socialista continental, ainda que seja às custas dos bens das nações envolvidas e de sua população.

Isso, com efeito, em termos históricos não constitui uma novidade. O próprio projeto soviético era internacionalista. Para estabelecê-lo, os líderes russos jamais tiveram qualquer pudor de sacrificar seu próprio povo em favor dele. Por isso, milhões de russos foram mortos, a fim de que o projeto comunista fosse posto em marcha.

Por isso, não se enganem! O que o PT está promovendo no país não tem nada a ver com um trabalho de desenvolvimento da nação e, muito menos, de fortalecimento de sua soberania. Aqueles que, hoje, comandam nosso país estão usando os bens nacionais, a fim de que seus sonhos ideológicos se tornem realidade. O que eles querem é um continente socialista, onde uns poucos privilegiados usufruem das benesses das nações, enquanto a grande maioria sofre em sua liberdade, direitos e possibilidades.

Não há, portanto, mais nenhuma chance de nós, conservadores, religiosos e defensores da liberdade, mantermos quaisquer resquícios de amizade com qualquer um que se diga abertamente petista. Se o rumo de nosso país não for alterado, chegará o dia que, inevitavelmente, ocorrerá o conflito, da mesma forma que começou a ocorrer na Venezuela. Quando chegar esse momento, conheceremos quem são os verdadeiros defensores da nação.

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