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A escravidão consentida

15 de agosto de 2012 - Tanto a Google como a Apple estão se especializando em colhimento dos dados de seus clientes, de tal maneira que lhes é possível traçar um perfil quase completo de gostos, hábitos e até ideias dessas pessoas. Imagine o poder que essas empresas estão adquirindo com todas essas informações em mãos.



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O jornal Le Figaro traz uma matéria que dá alguns detalhes da briga existente entre a Apple e a Google: Apple lance une application de plan face à Google Maps. Nela, o periódico francês apresenta a guerra que há, entre essas duas empresas de tecnologia, na busca de adquirir mais força no desenvolvimento de aplicativos que possuem a capacidade de colher dados de seus usuários.

Em princípio, essa parece uma clássica batalha comercial. Com os dados em mãos, as empresas poderiam vender mais facilmente, e por um preço melhor, espaços de propaganda em sites e nos próprios aplicativos. Por exemplo, seria possível o envio de um comercial sobre determinada empresa no momento exato em que o usuário estivesse passando pelas redondezas de sua localização. No entanto, o que parece apenas uma questão de concorrência está se tornando um encarniçada luta por controle absoluto. Tanto a Google como a Apple estão se especializando em colhimento dos dados de seus clientes, de tal maneira que lhes é possível traçar um perfil quase completo de gostos, hábitos e até ideias dessas pessoas. Imagine o poder que essas empresas estão adquirindo com todas essas informações em mãos.

É importante ressaltar, ainda, que ambas as empresas são grandes defensoras de uma agenda global que inclui a promoção do homossexualismo, do aborto, redução populacional, das políticas ecológicas, da ideia do aquecimento global e tudo aquilo que faz parte do planejamento de dominação mundial que nasce dentro das Nações Unidas e outros grupos mais discretos, porém não menos poderosos. 

Se torna fácil, então, para essas empresas, segundo suas próprias políticas, empreender qualquer tipo de perseguição, restrição e dificuldades contra aqueles que fazem parte dos grupos não agradáveis aos seus planejamentos. 

Júlio Severo, incansável batalhador que denuncia há tempos o perigo da agenda homossexual que vem sendo imposta contra a sociedade já sofreu esse tipo de boicote, tendo ficado algum tempo com seu site fora do ar por causa de denúncias infundadas contra seu trabalho. Hoje mesmo, vemos tanto seu site, como o próprio Mídia sem Máscara tendo seu acesso dificultado para aqueles que utilizam o navegador Chrome, da Google. Seria isso já um princípio de demonstração do poder da empresa? Não sei, mas me faz questionar por que, logo dois sites que divulgam ideias contrárias às políticas globais estão sendo afetados por esse problema. 

Eu mesmo sou um utilizador dos aparelhos da Apple. Porém, tenho consciência de como me torno vulnerável por isso. É possível, para essa empresa, sem grandes dificuldades, por meio de meus aparelhos, determinar minha localização, o que, convenhamos, não me parece o melhor exemplo de privacidade. 

O que estamos vendo, portanto, é uma disputa entre duas grandes empresas de tecnologia que, aparentemente, estão empreendendo todos os seus esforços para se aproximarem da figura do Big Brother. O problema é que, diferente do imaginado por Orwell, essa tirania não está sendo exercida por meio de um poder imposto por algum governo soberano. Ela está ocorrendo dentro de uma liberdade plena de escolha. Isso quer dizer que apenas estamos trocando nossas consciências por um pouco de luxo e conforto. 

A atual e futura escravidão têm este caráter: serão buscadas por desejo dos próprios escravos.

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