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Homofobia universalizada

10 de fevereiro de 2014

As palavras são uma arma essencial para alterar o imaginário das pessoas e, se usadas de certa maneira, podem criar realidades, ainda que estas firam o bom senso e até a lógica. O termo homofobia é um exemplo disso. Ele foi ampliado de tal forma pela militância homossexual que qualquer um que expresse qualquer tipo de discordância ao estilo de vida gay é tido, de fato, por criminoso. Isso porque homofobia deveria se referir apenas a uma atitude de violência extensiva contra a homossexualidade. Homofobia, se fosse respeitado o sentido correto da composição do termo, deveria se referir apenas àqueles que consideram que a homossexualidade é uma mal que deveria ser extirpado pela força, que perseguissem homossexuais, que quisessem matar gays.

No entanto, homofobia tornou-se um signo, não uma expressão que designa algo específico. Se transformou em um símbolo de uma posição: a de qualquer manifestação ou mesmo sentimento que não se coaduna totalmente com o estilo de vida mantido por gays, lésbicas e afins.

Na Wikipedia temos uma ideia clara disso. Nela, homofobia é descrita como uma série de atitudes e sentimentos negativos em relação a pessoas homossexuais, bissexuais...

Veja que homofobia se estende, inclusive, a sentimentos negativos. Isso significa que basta eu sentir que a homossexualidade não é algo bom para, segundo a descrição dada ao termo, tornar-me automaticamente um homofóbico. Ainda que, simplesmente, eu sinta algum tipo de aversão à homossexualidade (o que, convenhamos, é algo bastante natural) já posso, segundo o que é posto, ser considerado um criminoso.

Mas a mesma Wikipedia vai mais longe, e descreve a homofobia como a antipatia, desprezo, preconceito, aversão e medo irracional em relação aos homossexuais.

Segundo ela, portanto, para não ser considerado um homofóbico, necessário seria que a pessoa fosse totalmente simpática ao estilo de vida, o aceitasse como algo absolutamente natural, até mesmo o considerasse como algo desejável para ela mesma.

Diante disso, a não ser que a pessoa seja uma irrestrita simpatizante da causa gay, será considerada homofóbica. Não há espaço entre o ódio aos homossexuais e a mera discordância. A homofobia, conforme apresentam essa expressão, abarca tudo. Portanto, certamente eu sou homofóbico, provavelmente você é também.

Mesmo aqueles que defendem o homossexualismo, mas dizem não serem homossexuais, poderiam ser considerados homofóbicos, já que não têm relações com pessoas do mesmo sexo exatamente porque, de alguma maneira, sentem aversão por essa prática.

Assim, para não se encaixar dentro da descrição de homofobia que a militância homossexual dissemina, há apenas uma opção para você: ser completamente favorável à homossexualidade, inclusive estando aberto a possibilidade de ter relações íntimas com pessoas do mesmo sexo que o seu.

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