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O mundo a seus pés

29 de janeiro de 2014 

Quando falamos da existência de um plano global de dominação, a reação instintiva de muitas pessoas é a negação. Isso é compreensível, pois é uma sensação extremamente desagradável imaginar que vivemos em mundo onde não somos totalmente livres. Além disso, é aterrorizante pensar que há homens que determinam os caminhos da humanidade e que esta está sendo conformada ao gosto deles. Para quem é cristão, o pavor pode tornar-se ainda mais evidente, principalmente quando se compreende que esta nova sociedade é o resultado final de um projeto para superar o cristianismo, definitivamente.

Por causa disso, não é difícil encontrar quem não acredite que realmente exista esse projeto imperialista. Tido como delírio de excêntricos e afeiçoados às teorias de conspiração, qualquer plano de dominação mundial é logo rechaçado e, com isso, desprezado e, assim, não estudado.

O que mais as pessoas que negam tal projeto argumentam é que no mundo de hoje não há mais espaço para sonhos de império. Que isso é coisa de um tempo que as nações lutavam entre si, buscando principalmente o domínio do comércio. Atualmente, argumentam, com a globalização e com a democratização da economia, valeria mais à pena estimular a descentralização do poder e a consequente expansão econômica. O que eles querem dizer é que os grupos que são tidos como os grandes poderes deste mundo já são poderosos o suficiente e, por isso, não têm porque querer uma expansão de seus domínios.

Quem diz essas coisas, porém, não leva em conta que todo projeto imperial não surge de grupos que estão na base da pirâmide do poder. Na história, foram sempre as nações que já haviam dominado boa parte do mundo que empreenderam um plano de dominação absoluta. Projetos imperialistas são para os poderosos! Portanto, argumentar que estes não teriam a necessidade de ampliar suas forças é, no mínimo, um erro de visão histórica.

Se deve levar em conta, também, que o histórico dessas famílias endinheiradas, que financiam quase tudo neste mundo, é de sempre procurar o monopólio em todas as áreas que atuam. Suas estratégias sempre foram marcadas pela supressão da concorrência. Em todos seus negócios, elas sempre agiram de maneira a se tornarem as únicas nos ramos que atuam.

O que elas buscam, em dimensão global, não é nada diferente disso. Elas querem, simplesmente, que o mundo as sirva. Elas desejam ser a elite em um planeta de escravos. Elas são as iluminadas, as poderosas, a casta superior que tem o mundo a seus pés.

Talvez, algumas pessoas achem isso um absurdo, pois o mundo é grande demais para que algumas centenas de famílias tenham a pretensão de usá-lo como o quintal de sua casa. O problema é que para elas, que estão acostumadas à grandeza do poder que alcançaram, a vastidão planetária não as incomoda em nada e, o que para a pessoa comum representa o infinito, para elas é apenas a distância entre o desejo e a satisfação.

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