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O protestante não é um intérprete infalível
14/08/2013
Um protestante, ao fazer sua livre análise do conteúdo das Escrituras, não transforma suas conclusões em infalíveis. Pelo contrário, um protestante zeloso deve ter consciência de que há uma boa chance de estar ele mesmo enganado em suas interpretações. Se, para ele, não há um magistério infalível, há uma terrível responsabilidade diante do próprio Deus quanto aos erros cometidos nessa empreitada. Isso não é arrogância, nem mesmo vaidade. É apenas a crença de que não há um intérprete humano inerrante das Escrituras. O próprio protestante jamais deve ter sua própria interpretação isenta de possíveis falhas. Pelo contrário, consciente das dificuldades inerentes a este exercício, deve sempre levar em conta a possibilidade de estar equivocado em algum ponto. Isso, porém, diferente do que alguns podem concluir, não torna as coisas relativas. A Bíblia possui apenas uma interpretação correta. Os homens é que se enganam quanto a ela constantemente. Se isso torna as coisas um tanto mais incertas, ao mesmo tempo coloca o crente em uma posição de obrigatória honestidade e lealdade diante da verdade. Afinal, daremos todos contas a Deus, individualmente.

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