tag:blogger.com,1999:blog-71837748218288984512024-03-04T03:43:37.695-03:00Fabio BlancoFabio BlancoUnknownnoreply@blogger.comBlogger230125tag:blogger.com,1999:blog-7183774821828898451.post-50688684987598644342014-03-14T17:14:00.001-03:002014-04-07T16:03:55.204-03:00 O primitivismo de todos nós <div style="text-align: justify;"><div style="text-align: right;"><strong>14 de março de 2014</strong></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitJygcgUEnydyXQldL7gCMHmXQFRcQO7r6dJfGA_YVTm77yBWJxnT5r0VT5i80Opx5fqPtHYk9Qiq3vnTj89SXChH2ImawuGX-rVJL5Wcv9JvS5_bpjmE1a83R6p4MuU8jNBz8obwvDyLn/s272/Photo%25252020140331172430.jpg" target="_blank" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitJygcgUEnydyXQldL7gCMHmXQFRcQO7r6dJfGA_YVTm77yBWJxnT5r0VT5i80Opx5fqPtHYk9Qiq3vnTj89SXChH2ImawuGX-rVJL5Wcv9JvS5_bpjmE1a83R6p4MuU8jNBz8obwvDyLn/s272/Photo%25252020140331172430.jpg" id="blogsy-1396897426546.2397" class="alignleft" width="200" height="136" alt=""></a></div><div>A ideologia progressista e a esquerda, em geral, no Brasil, encontra eco em qual porcentagem dos deputados nacionais? Sem nenhuma dúvida, um discurso que confronte o socialismo brasileiro não sai das bocas sequer de 0,5% desses legisladores. Então, por que, quando alguém, como o deputado federal Jair Messias Bolsonaro, fala algo, isso é motivo para reações tão destemperadas e manifestações de temores desesperados, como do jurista Conrado Hubner Mendes, em seu artigo <a href="http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,refens-do-bolsonarismo,1140280,0.htm">Reféns do Bolsonarismo</a>?</div><div><a name='more'></a></div><div style="text-align: justify;">A única resposta plausível é que parece notório que o discurso da maioria dos políticos não tem receptividade no seio da população da mesma maneira que o tem o de um único deputado. E isso incomoda muita gente, que vive da negação constante dos anseios do povo. Além disso, reações tão histéricas apenas demonstram que o que Bolsonaro diz não chega sequer perto do absurdo, pelo contrário, aponta problemas bem reais na atuação dos grupos de esquerda no Congresso. </div><div style="text-align: justify;"> </div></div><div style="text-align: justify;">O deputado Bolsonaro não é nenhum louco. Ele sequer é excêntrico. Se fosse, seria como o falecido deputado Enéas Carneiro, que apesar de amealhar uma quantidade impressionante de votos pelo país, dentro da casa legislativa não teve força para incomodar muita gente. De forma diferente, Bolsonaro incomoda, e isso acontece, principalmente, porque ele é um homem comum, que diz coisas comuns, que refletem a cabeça da população comum.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">E é exatamente esta forma de pensar que incomoda a elite esquerdista e pensante deste país. Quando o Dr. Conrado Mendes chama essas manifestações de primitivismo político, ele apenas está destilando o seu horror ante a manifestação da mentalidade do homem médio brasileiro. Este,que é, em geral, conservador, trabalhador e não tem viés ideológico.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Mas o Dr. Mendes é um homem da <em>intelligentzia </em>e, portanto, fica horrorizado quando o deputado Bolsonaro afirma que "<em>a minoria tem de se calar e se curvar ante à maioria</em>". Mesmo sendo um professor de Direito da maior universidade do país, ele, talvez contaminado por sua ideologia, se esquece que isso que o deputado falou é, exatamente, o que caracteriza a democracia. Inclusive, é por conta disso que o PT está no poder há tanto tempo. Mesmo a maioria sendo burra ou comprada, a minoria deve se curvar ante suas escolhas. É estranho ver um militar, como é o deputado, entender melhor de Direito do que um professor da USP, mas, assim é o que parece.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Mas o jurista também fica incomodado de Bolsonaro dizer que "<em>não podemos estimular crianças a serem homossexuais</em>". Talvez, o nobre doutor, se tiver filhos, ache bastante normal conduzi-los a prática do coito anal entre eles e seus eventuais parceiros do mesmo sexo. No entanto, a imensa maioria dos brasileiros não acha isso. Pelo contrário, tem horror só de pensar em uma coisa dessas. Portanto, o escândalo do professor é apenas mais uma manifestação de uma ideologia transviada e que afronta a própria natureza humana.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">O articulista do Estadão não economiza nos adjetivos ao se referir ao deputado Jair Bolsonaro, porém, se ele acusa aquele que foi eleito pelo povo, que diz aquilo que a maioria das pessoas gostaria de dizer, de proferir palavras e manter atitudes discriminatórias, na verdade acaba ele mesmo demonstrando o quanto discrimina a maioria. Mas essas pessoas são assim mesmo: discriminação para eles não é tratar os outros de maneira desigual, mas apenas não defender as tortas ideias que eles mesmos defendem.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Até é possível concordar com ele que o governo da maioria, por vezes, se transforma em tirania. Mas, no fim das contas, essa é a própria natureza da democracia. Pior é o que está ocorrendo hoje, quando as minorias tomaram o poder de assalto. O que o Dr. Mendes precisa entender é que não há meio-termo neste caso: ou o governo é exercido por vontade da maioria e, bem ou mal, vive-se a imperfeição da democracia ou dá-se o poder a uma minoria vingativa que tem como único objetivo obter privilégios para sua própria classe.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Mas o professor não pode aceitar isso, pois ele acredita ser o representante de uma elite pensante, moderna, de um mundo novo, tolerante e bonito. Talvez, por isso, chame essas manifestações conservadoras de primitivismo político. Para ele, não passam de ideias retrógradas, que precisam ser extirpadas, em favor das luzes que brilham nas cabeças pensantes desses que estão à frente do pensamento progressista moderno. </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">No fim das contas, o que eles querem não é entender a cabeça do brasileiro para bem representá-la, mas, quando não puderem cooptá-la para sua ideologia, decapitá-la do pensamento político nacional.</div><div> </div><div style="text-align: right; font-size: small; clear: both;" id="blogsy_footer"><a href="http://blogsyapp.com" target="_blank"><img src="http://blogsyapp.com/images/blogsy_footer_icon.png" alt="Postado com o Blogsy" style="vertical-align: middle; margin-right: 5px;" width="20" height="20" />Postado com o Blogsy</a></div>Fabio Blancohttp://www.blogger.com/profile/15762246052812883230noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-7183774821828898451.post-83843042763364776872014-03-12T15:47:00.000-03:002014-04-07T16:04:22.520-03:00 Os programadores de mentes <div style="text-align: right;"><strong>12 de março de 2014</strong></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRQvUN6VaVLMR2sTRGgVMh6BZ1Q8JLHqZwZyRy7s7mU7F_RhWrWrlr8Ni4qXTcMnHHWowVH_DKLfFVnNtc2jk3PFCPQ0GZ_yRZ-UdT1-yIqz2V7HCwRoRUe-CzTCSzcXmQwxREqVCdxYAl/s253/Photo%25252020140331173534.jpg" target="_blank" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRQvUN6VaVLMR2sTRGgVMh6BZ1Q8JLHqZwZyRy7s7mU7F_RhWrWrlr8Ni4qXTcMnHHWowVH_DKLfFVnNtc2jk3PFCPQ0GZ_yRZ-UdT1-yIqz2V7HCwRoRUe-CzTCSzcXmQwxREqVCdxYAl/s253/Photo%25252020140331173534.jpg" id="blogsy-1396897447832.215" class="alignleft" width="200" height="254" alt=""></a></div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Um poder oculto se movimenta no seio da sociedade. Um poder impensavelmente grande, que é capaz de fazer homens distintos rastejarem. Uma força que sabe como acessar os recônditos do indivíduo e ali fazer o que bem entende. Talvez, muitas pessoas não saibam, mas todo esse poder está sendo desenvolvido pela Psicologia.<br><a name='more'></a><br>A Psicologia é uma ciência nova. O que são pouco mais de 100 anos para que uma área do conhecimento se desenvolva? E desde que os fisiologistas e psicofísicos decidiram trazer os estudos sobre a mente para dentro do laboratório, passaram a sonhar com uma verdadeira ciência, com sua estruturação e o encontro de respostas definitivas.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Pouco mais de um século passou e não há respostas definitivas. A nova ciência sequer chegou perto disso. Ela ainda vacila em conceitos, em determinações e compreensões sobre como funciona a mente humana e sobre o que é a consciência.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Apesar disso, o que parece até um paradoxo, não há campo do conhecimento humano que mais desenvolveu técnicas eficientes como a Psicologia. Como ciência ela falhou, mas como técnica é um tremendo sucesso. Se ela mal pode explicar o que ocorre no interior do ser humano, em sua mente e consciência, certamente ela aprendeu, de uma maneira muito eficiente, como provocar reações, como despertar pensamentos e como dirigir cérebros.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Os avanços técnicos psicológicos são, certamente, o maior poder que o ser já possuiu, em toda a história. Nenhum ditador, nem rei ou imperador jamais sonhou com tamanha concentração de força. O que os <em>experts</em> dessas técnicas adquiriram é algo muito maior do que qualquer pessoa poderia sonhar. De certa forma, os homens estão em suas mãos. </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Há, nos círculos profissionais e pedagógicos uma euforia no uso desses conhecimentos. E não é para menos, pois, de alguma maneira, eles realmente funcionam. Os resultados são visíveis e imediatos. Mais ainda, alcançados sem grandes esforços. Os exercícios de programação mental agem como um demônio, que promete os reinos deste mundo. E, de algum jeito, ele cumpre a promessa.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">É verdade que os resultados são temporários e não alcançam o profundo da alma humana. Mas, neste mundo superficial, quem quer ir tão fundo? O que importa é atingir as metas imediatas, fazer o que há cinco minutos parecia impossível. É por isso que uma multidão de jovens empresários, vendedores, funcionários de empresas e profissionais liberais estão deixando rios de dinheiro nas mãos desses programadores. Se é resultado que todos buscam, são resultados que obterão.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Muitos irão perguntar: que mal pode haver em tudo isso? Pergunta nada surpreendente em uma sociedade sem princípios. Para ela que apenas conhece a liberdade exterior, que não entende o que seja uma consciência liberta e que não vê qualquer conflito entre dizer-se independente e entregar sua mente nas mãos de um manipulador qualquer, perceber o perigo a que ela se está expondo é impossível.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Poucas pessoas têm enxergado a periculosidade dos trabalhos oferecidos pelos programadores de mentes. A vítima, neste caso, não é apenas o indivíduo em seus interesses mais pessoais, mas uma sociedade que está se acostumando a abrir mão de sua auto-determinação. A busca, cada vez maior, por esses grupos de manipulação mental apenas expõe uma característica evidente deste novo mundo: a completa ausência de preocupações com verdades mais profundas.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">De fato, poucas coisas são tão certas em nossa sociedade do que sua disposição para entregar sua liberdade em favor de pequenos benefícios. Vendem sua alma por um prato de lentilhas.</div><div> </div><div style="text-align: right; font-size: small; clear: both;" id="blogsy_footer"><a href="http://blogsyapp.com" target="_blank"><img src="http://blogsyapp.com/images/blogsy_footer_icon.png" alt="Postado com o Blogsy" style="vertical-align: middle; margin-right: 5px;" width="20" height="20" />Postado com o Blogsy</a></div>Fabio Blancohttp://www.blogger.com/profile/15762246052812883230noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7183774821828898451.post-25024626607186559172014-03-05T15:44:00.002-03:002014-03-31T16:55:09.658-03:00 Palestra: A Humanidade de Cristo <div style="text-align: center;">
<b>dia 05 de março de 2014</b><br />
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/Y1xADdLkbiw" width="420"></iframe></div>
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Fabio Blancohttp://www.blogger.com/profile/15762246052812883230noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7183774821828898451.post-5500069814740739882014-02-28T10:38:00.003-03:002014-02-28T10:40:12.261-03:00Teologia da Missão Integral e a perseguição contra Julio Severo<iframe frameborder="no" height="166" scrolling="no" src="https://w.soundcloud.com/player/?url=https%3A//api.soundcloud.com/tracks/137167532&color=ff5500" width="100%"></iframe>Fabio Blancohttp://www.blogger.com/profile/15762246052812883230noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7183774821828898451.post-71740470476841590892014-02-27T11:52:00.001-03:002014-02-27T17:04:25.322-03:00 A falsa disputa entre Direita e Esquerda <div>
</div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: inherit; line-height: 1.3em;"><strong>27 de fevereiro de 2014</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; line-height: 1.3em;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 1.3em;">Há alguns textos, que circulam pela internet, que se referem às atuais discussões sobre a realidade brasileira como sendo um mero embate de ideologias. Afirmam, sem pudor, que está havendo uma disputa entre Direita e Esquerda, com cada um dos lados buscando demarcar sua posição. </span><span style="line-height: 1.3em;">Ocorre que tal afirmação nada mais é do que um truque para rebaixar o valor dos argumentos, principalmente do lado anti-esquerdista. Agrupar todos os que criticam às políticas da Esquerda em uma entidade denominada Direita é uma simplificação que facilita muito sua desvalorização.</span></span><br />
<a name='more'></a></div>
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</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; line-height: 1.3em;"><br /></span>
<span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 1.3em;">A partir do momento que um lado é todo chamado de Direita e que esta não passa de uma manifestação ideológica, tudo o que é dito por aqueles que são forçosamente encaixados nesse espectro não passa de exposição de interesses. </span><span style="line-height: 1.3em;">Obviamente, essa tática é usada por articulistas afeiçoados exatamente às ideias da Esquerda. Claro, eles mesmos tentam se apresentar como neutros, mas basta uma breve análise de seus argumentos para perceber uma clara identificação com as propostas progressistas e liberalizantes defendidas abertamente pela Esquerda.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; line-height: 1.3em;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; line-height: 1.3em;">Nisso tudo, se há uma grupo que pode ser chamado ideológico, este é claramente o contido por esquerdistas. São eles que desejam transformar a sociedade; eles têm um sonho utópico a ser realizado; eles pretendem implantar um paraíso nesta terra.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; line-height: 1.3em;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="line-height: 1.3em;">Do outro lado, que esses articulistas tentam agrupar em uma entidade chamada Direita, mas que, em sua maior parte, é formado por indivíduos livres, diversos, sem vínculos políticos e que sequer têm uma ideia clara sobre qual é o melhor caminho que uma sociedade deve tomar, se encontram apenas opiniões espontâneas de indignação contra os rumos que a Esquerda está dando à nação. </span><span style="line-height: 1.3em;">O que esses críticos sabem é que há valores que precisam ser preservados, como a família, a vida, a liberdade e a fé. Porém, isso não significa que possuam uma proposta social definitiva, nem que acreditem que possam apresentar um plano de solução para o país.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; line-height: 1.3em;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; line-height: 1.3em;">Aqueles que são chamados de Direita, na verdade, são apenas contra a política prática que a Esquerda implanta. Menos por causa das promessas socialistas e mais por perceberem que tais promessas são apenas uma cortina de fumaça para a implantação de uma ditadura velada, que se coloca, principalmente, contra os que não concordam com sua ideologia.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; line-height: 1.3em;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; line-height: 1.3em;">A Direita no Brasil, se existe, é uma entidade amorfa. Chamá-la de ideologia é ignorar, ou fingir que não sabe, que entre aqueles que não fazem parte da Esquerda, não há comunhão clara de ideias, não há propostas definidas, não há sequer organização política.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; line-height: 1.3em;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; line-height: 1.3em;">Mas tal simplificação é até compreensível, afinal, historicamente, os esquerdistas costumam acusar seus inimigos daquilo que eles mesmos são.</span></div>
<div>
</div>
Fabio Blancohttp://www.blogger.com/profile/15762246052812883230noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7183774821828898451.post-77733762189342644862014-02-24T12:19:00.000-03:002014-02-24T19:55:38.884-03:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhd6EW06Nxli9kauTUE1XSq7PV543TEnglHLbQKF7KGrcIpMvdBrGEEMzeJuD7HqqCfT1aO7lEYxFZwoi5pce5Camjr9HjsAxIABIzNKL-WhZrJMyCV6x7mSFGfVlaOik71NwTEZjIto5-L/s800/2014%25252011%25253A57.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;" target="_blank"><img alt="" class="aligncenter" height="160" id="blogsy-1393254751607.9688" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhd6EW06Nxli9kauTUE1XSq7PV543TEnglHLbQKF7KGrcIpMvdBrGEEMzeJuD7HqqCfT1aO7lEYxFZwoi5pce5Camjr9HjsAxIABIzNKL-WhZrJMyCV6x7mSFGfVlaOik71NwTEZjIto5-L/s640/2014%25252011%25253A57.jpg" width="640" /></a></div>
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<a name='more'></a></div>
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A humanidade de Jesus é um tema que foi esquecido pela Teologia cristã. Restrito ao período histórico, pouco se fala da natureza humana permanente de Cristo. No entanto, essa humanidade é o cerne da própria doutrina e a chave para a compreensão da obra de salvação.<br />
<br />
Esta palestra, que é uma prévia da matéria estudada no <strong>Curso de Cristianismo Essencial</strong>, trará uma reflexão sobre as implicações do reconhecimento e do entendimento sobre a humanidade de Cristo.<br />
<br />
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Palestra</div>
<div style="text-align: center;">
<strong><span style="font-size: large;">A Humanidade de Cristo</span></strong></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">uma realidade abandonada</span><br />
<br />
dia 05 de março de 2014 (quarta-feira de cinzas)</div>
<div style="text-align: center;">
às 20h<br />
<br />
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<strong>23 de fevereiro de 2014</strong><br />
<strong><br /></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
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O cristão deve conhecer a si mesmo. O autoconhecimento, porém, que ele deve ter, é menos de suas capacidades e características intrínsecas e mais de suas potencialidades espirituais. Isso porque são estas que se referem não apenas ao que somos, mas àquilo no que nos transformamos. Podemos dizer que o cristão não é aquilo que atualmente aparenta ser, mas aquilo no que ele está se tornando.<br />
<a name='more'></a></div>
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E essa transformação que opera no interior do ser individual não é obra do exercício humano. Não há forças humanas que podem causar qualquer evolução nas profundezas da alma. Tal força é exclusiva de algo superior, transcendente e eterno, e esse poder é chamado, nas Escrituras, de Reino de Deus. </div>
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<br />
Se alguém almeja um crescimento espiritual, se espera aproximar-se do celeste, é bom entender que não são seus esforços espirituais* que o conduzirão, ao menos não por si mesmos, a tal elevação. É o poder transformador do próprio Reino de Deus, que, agindo no ser humano, faz ele, como Paulo expressa: "de glória em glória", experimentar a invisível mudança do ser.</div>
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<br />
O homem é uma terra fértil. As sementes do Reino, quando nele plantadas, crescem, até tornarem-se evidentemente reconhecíveis. Mas a força intrínseca para tal crescimento não está na terra, e sim na própria semente. A terra dá as condições para seu crescimento, mas toda a potencialidade do crescimento e do que o germe se tornará estão nele mesmo.</div>
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O orgulho, portanto, é afastado de plano. Se o indivíduo não possui, em si mesmo, poder algum que o possa elevar até Deus, todo louvor, quando isso acontece, só pode ser dado ao promotor do crescimento e da elevação. Se o Reino de Deus possui forças próprias que conduzem o homem até seu Criador, cabe a este homem somente receber o Reino dentro de si e o restante acontecerá.</div>
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No entanto, uma semente apenas cresce, com o vigor de sua plena potencialidade, quando semeada em terra funda, onde possa fincar raízes e possa expandir seu tronco e seus ramos e depois frutificar. O cristão, portanto, para poder testemunhar o crescimento do homem espiritual nascente, deve absorver a verdade cristã, como terra fértil, no profundo de seu ser, de forma que o Reino de Deus possa enraizar-se em seu interior e desenvolver-se como árvore frondosa.</div>
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<br />
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<span style="font-size: x-small;">* Falarei, mais adiante, sobre a função dos exercícios espirituais.</span></div>
Fabio Blancohttp://www.blogger.com/profile/15762246052812883230noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7183774821828898451.post-60875477324138685142014-02-18T17:35:00.002-03:002014-02-22T16:04:57.834-03:00 O futuro que nos espreita <div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<b>18 de fevereiro de 2014</b></div>
<br />
Os fatos venezuelanos atuais são o prenúncio do futuro da América Latina. Há algum tempo, quando ainda Hugo Chavez vivia, eu afirmei que a Venezuela era o tubo de ensaio da América do Sul. Estou cada vez mais certo disso. Desde os tempos do ditadorzinho bolivariano, é perceptível que a Venezuela recebe todo o apoio dos governos de esquerda do continente para dar prosseguimento ao seu projeto socialista.</div>
<a name='more'></a><br />
<div style="text-align: justify;">
Do lado do Brasil, o Partido dos Trabalhadores sempre foi bem explícito quanto a seu apoio ao governo da Venezuela. Inclusive, neste <a href="http://www.youtube.com/watch?v=zIzRAvXP1dE">VÍDEO </a>você pode ver o senhor Luiz Inácio da Silva dando irrestrito apoio à eleição de Nicolás Maduro, sucessor de Chavez.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os outros países latino-americanos, que têm em seus governos partidos de esquerda, já declararam, também, irrestrito apoio aos líderes esquerdistas venezuelanos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Isso tudo apenas confirma algo que já estava evidenciado nas próprias Atas do Foro de São Paulo: que os governos de esquerda da América Latina possuem um projeto supranacional para o continente. O maior interesse que eles têm não está no desenvolvimento de seus respectivos países, na melhora da condição de vida de seus povos, nem no fortalecimento das instituições nacionais. O que os caudilhos da América ambicionam é estabelecer um poder socialista continental, ainda que seja às custas dos bens das nações envolvidas e de sua população.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Isso, com efeito, em termos históricos não constitui uma novidade. O próprio projeto soviético era internacionalista. Para estabelecê-lo, os líderes russos jamais tiveram qualquer pudor de sacrificar seu próprio povo em favor dele. Por isso, milhões de russos foram mortos, a fim de que o projeto comunista fosse posto em marcha. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por isso, não se enganem! O que o PT está promovendo no país não tem nada a ver com um trabalho de desenvolvimento da nação e, muito menos, de fortalecimento de sua soberania. Aqueles que, hoje, comandam nosso país estão usando os bens nacionais, a fim de que seus sonhos ideológicos se tornem realidade. O que eles querem é um continente socialista, onde uns poucos privilegiados usufruem das benesses das nações, enquanto a grande maioria sofre em sua liberdade, direitos e possibilidades.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não há, portanto, mais nenhuma chance de nós, conservadores, religiosos e defensores da liberdade, mantermos quaisquer resquícios de amizade com qualquer um que se diga abertamente petista. Se o rumo de nosso país não for alterado, chegará o dia que, inevitavelmente, ocorrerá o conflito, da mesma forma que começou a ocorrer na Venezuela. Quando chegar esse momento, conheceremos quem são os verdadeiros defensores da nação.</div>
<div id="blogsy_footer" style="clear: both; font-size: small; text-align: right;">
</div>
Fabio Blancohttp://www.blogger.com/profile/15762246052812883230noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7183774821828898451.post-32029552334957577202014-02-14T09:31:00.000-02:002014-02-22T16:05:17.434-03:00 ***** <div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<b>14 de fevereiro de 2014</b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><br /></b></div>
Quem estudou um pouco sobre as táticas esquerdistas para a conquista da hegemonia do poder sabe, perfeitamente, que após o uso das vias democráticas para o alcance do governo, a etapa seguinte se caracteriza pelo uso dos meios executivos do poder para permanecer nele. Dessa maneira, é de extrema ingenuidade acreditar que a esquerda, após a tomada desse poder, vá deixá-lo com facilidade. E sabe-se também que, para permanecer onde está, não há barreiras morais que impeçam que ela use os instrumentos que estiver à mão, ainda que ilegais, para perpetuar sua conquista. Diante disso, crer que o processo democrático, em todas suas instâncias, transcorra com lisura beira à estupidez. </div>
Fabio Blancohttp://www.blogger.com/profile/15762246052812883230noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7183774821828898451.post-33519478938266031022014-02-13T12:25:00.001-02:002014-02-22T16:31:23.588-03:00 A morte de Santiago e a responsabilidade da imprensa <div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<strong>13 de fevereiro de 2014</strong></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><br /></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 1.3em;">Um dia após o cinegrafista Santiago Andrade ter sido alvejado pelo rojão que o fez falecer alguns dias depois, o jornalista da Bandeirantes, Cláudio Humberto, no programa Primeira Hora, de sua emissora, afirmou, levianamente, que o repórter havia sido atingido por uma bomba lançada por policiais, repetindo o testemunho do jornalista Bernardo Menezes, da Globo News.</span></div>
<a name='more'></a><span style="line-height: 1.3em; text-align: justify;">Logo, as investigações descobriram que, na verdade, a polícia não tinha nada a ver com isso, mas o artefato havia sido lançado mesmo por manifestantes, os quais já foram presos e confessaram o ocorrido.</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 1.3em;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 1.3em;">Tal episódio apenas é mais um exemplo da atitude constante da mídia nacional diante das manifestações que surgiram pelo Brasil desde meados de 2013. Desde as primeiras delas, os órgãos de imprensa não cansaram de ressaltar uma suposta truculência policial, inclusive contra os próprios jornalistas. Também insistiram, incansavelmente, na tese de que a badernagem ocorrida invariavelmente era fruto da ação de pessoas infiltradas. Além disso, em nenhum momento a imprensa, tão investigativa em muitos casos, se esforçou por tentar identificar quem eram os verdadeiros fomentadores da bagunça.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 1.3em;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 1.3em;">O resultado disso tudo foi uma polícia receosa de agir com mais veemência, tentando apenas conter maiores tragédias, mas, por isso mesmo, acabando por permitir muito vandalismo. As manifestações, então, foram se tornando mais violentas, ainda que previsíveis, sempre com a cobertura da massa de manifestantes que servia para dificultar o trabalho de identificação dos arruaceiros. E, diante disso tudo, os financiadores se sentiram bastante à vontade para cooptar jovens para essas verdadeiras milícias, certos que sequer haveria quem perguntasse sobre a origem do problema.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 1.3em;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 1.3em;">Agora que o cinegrafista morreu, a imprensa nacional finge estar condoída. Não descansou até que dois jovens fossem tidos por culpados e, assim, aparentam satisfação pela justiça feita.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 1.3em;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 1.3em;">O que está claro, porém, é que, na morte de um de seus colegas, colocar toda a culpa em dois rapazes que, aparentemente, sequer têm noção da besteira que fizeram é uma maneira muito sem-vergonha de livrar-se da própria responsabilidade. </span><span style="line-height: 1.3em;">Os órgãos de imprensa brasileiros e as entidades de classe de jornalistas não podem, neste momento, fingir que não têm nada a ver com o que aconteceu.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 1.3em;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 1.3em;">A mídia nacional, diante da morte de Santiago, deve ser considerada </span><strong style="line-height: 1.3em;">omissa</strong><span style="line-height: 1.3em;">, pois jamais trabalhou para entender as raízes do movimento, </span><strong style="line-height: 1.3em;">conivente</strong><span style="line-height: 1.3em;">, pois fez de tudo para encobrir a responsabilidade dessas manifestações pela violência ocorrida no seio dela, </span><strong style="line-height: 1.3em;">cúmplice</strong><span style="line-height: 1.3em;">, pois, desde o princípio atrapalhou a reação policial, tentando sempre enxergar violência desmedida no trabalho de repressão e </span><strong style="line-height: 1.3em;">responsável</strong><span style="line-height: 1.3em;">, pois, mesmo após a morte de seu colega, continua fingindo não saber quem são os verdadeiros culpados por tudo o que está acontecendo.</span></div>
Fabio Blancohttp://www.blogger.com/profile/15762246052812883230noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7183774821828898451.post-78253576364336393562014-02-10T12:56:00.001-02:002014-02-22T16:31:23.612-03:00 Homofobia universalizada <div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<strong>10 de fevereiro de 2014</strong></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As palavras são uma arma essencial para alterar o imaginário das pessoas e, se usadas de certa maneira, podem criar realidades, ainda que estas firam o bom senso e até a lógica. O termo homofobia é um exemplo disso. Ele foi ampliado de tal forma pela militância homossexual que qualquer um que expresse qualquer tipo de discordância ao estilo de vida gay é tido, de fato, por criminoso. Isso porque homofobia deveria se referir apenas a uma atitude de violência extensiva contra a homossexualidade. Homofobia, se fosse respeitado o sentido correto da composição do termo, deveria se referir apenas àqueles que consideram que a homossexualidade é uma mal que deveria ser extirpado pela força, que perseguissem homossexuais, que quisessem matar gays.</div>
<a name='more'></a><br />
<div style="text-align: justify;">
No entanto, homofobia tornou-se um signo, não uma expressão que designa algo específico. Se transformou em um símbolo de uma posição: a de qualquer manifestação ou mesmo sentimento que não se coaduna totalmente com o estilo de vida mantido por gays, lésbicas e afins.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na Wikipedia temos uma ideia clara disso. Nela, homofobia é descrita como <em>uma série de atitudes e sentimentos negativos em relação a pessoas homossexuais, bissexuais</em>...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Veja que homofobia se estende, inclusive, a sentimentos negativos. Isso significa que basta eu sentir que a homossexualidade não é algo bom para, segundo a descrição dada ao termo, tornar-me automaticamente um homofóbico. Ainda que, simplesmente, eu sinta algum tipo de aversão à homossexualidade (o que, convenhamos, é algo bastante natural) já posso, segundo o que é posto, ser considerado um criminoso.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas a mesma Wikipedia vai mais longe, e descreve a homofobia como a <em>antipatia, desprezo, preconceito, aversão e medo irracional em relação aos homossexuais</em>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Segundo ela, portanto, para não ser considerado um homofóbico, necessário seria que a pessoa fosse totalmente simpática ao estilo de vida, o aceitasse como algo absolutamente natural, até mesmo o considerasse como algo desejável para ela mesma.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Diante disso, a não ser que a pessoa seja uma irrestrita simpatizante da causa gay, será considerada homofóbica. Não há espaço entre o ódio aos homossexuais e a mera discordância. A homofobia, conforme apresentam essa expressão, abarca tudo. Portanto, certamente eu sou homofóbico, provavelmente você é também.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mesmo aqueles que defendem o homossexualismo, mas dizem não serem homossexuais, poderiam ser considerados homofóbicos, já que não têm relações com pessoas do mesmo sexo exatamente porque, de alguma maneira, sentem aversão por essa prática.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Assim, para não se encaixar dentro da descrição de homofobia que a militância homossexual dissemina, há apenas uma opção para você: ser completamente favorável à homossexualidade, inclusive estando aberto a possibilidade de ter relações íntimas com pessoas do mesmo sexo que o seu.</div>
<div id="blogsy_footer" style="clear: both; font-size: small; text-align: right;">
</div>
Fabio Blancohttp://www.blogger.com/profile/15762246052812883230noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7183774821828898451.post-76912588812217912592014-02-03T17:44:00.001-02:002014-02-22T16:07:11.501-03:00 Psicologia, a serva do imperialismo global <div style="text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<strong>03 de fevereiro de 2014</strong></div>
</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 1.3em;">As pretensões imperiais jamais tiveram em suas mãos, como hoje as têm, armas tão poderosas para implementar seus planos. E as mais eficientes entre elas não são aquelas já conhecidas, como os poderes bélicos, a força do dinheiro ou a influência governamental. A maior arma que os implantadores da Nova Ordem Mundial possuem é a Psicologia.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 1.3em;"></span></div>
<a name='more'></a><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 1.3em;"></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 1.3em;">A Psicologia, como uma tentativa de ser reconhecida como ciência, teve início apenas no final do século XIX, com Wilhem Wundt. Este cientista, ao montar seu laboratório, teve a intenção de desvendar os mistérios da consciência, descobrindo as formas como ela opera e se manifesta. No entanto, nem ele, nem jamais qualquer outro cientista, conseguiu chegar a qualquer conclusão sobre os meios que o cérebro utiliza para conduzir o indivíduo aos seus pensamentos, sem contar as variáveis infinitas que envolvem a consciência humana.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Uma ciência, para ser considerada como tal, deve poder ter a capacidade de isolar uma parte da realidade a fim de "dissecá-la". A Psicologia, porém, jamais atingiu tal objetivo. Isso porque a consciência humana não se mostrou passível de isolamento do restante da realidade. Até porque não é observável como se dá tal relação. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Apesar disso, os experimentos continuaram, e se a intenção inicial de observar a consciência humana, compreendendo-a em suas operações e relações, não logrou êxito, os cientistas começaram a verificar resultados constantes em seus experimentos, que, se não determinavam o que era a consciência, nem explicava como ela trabalhava, informavam que as pessoas reagem de maneira similar quando expostas a situações similares.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Logo, a Psicologia passou a desenvolver diversas experiências e testes e a coletar seus resultados. Com isso, logo os psicólogos tinham, em mãos, dados que os possibilitavam prever, com satisfatórias margens de acerto, como as pessoas reagiriam quando expostas a determinadas circunstâncias.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No início, tais testes serviram, principalmente, para o recrutamento e seleção de pessoal. Com o desenvolvimento dos testes, os psicólogos conseguiam, cada vez com mais acerto, saber como as pessoas agiriam sob determinadas circunstâncias e isso os possibilitava escolher as pessoas certas para as funções específicas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O que ficou logo evidente é que se era possível prever as reações das pessoas, sob certas circunstâncias, nada impediria que tais reações fossem provocadas. Obviamente, que tudo isso tinha o objetivo oficial de ajudar as pessoas. Esta é a origem das terapias e da psicanálise. Se é possível provocar reações, manipulando o ambiente, o terapeuta acaba possuindo uma arma eficiente para fazer com que seus pacientes superem traumas e fobias.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Imagine, porém, o poder que esses profissionais tinham em suas mãos! E imagine, ainda, se tais conhecimentos ficariam restritos ao uso exclusivo dos psicólogos. Logo, outros profissionais começaram a lançar mão dos conhecimentos adquiridos, a fim de obter resultados em suas próprias áreas. Pense: se é possível prever a reação de alguém, expondo ela a determinadas circunstâncias, então é possível fazer que pessoas comprem seus produtos, aceitem suas propostas e trabalham a seu favor, simplesmente expondo-as a circunstâncias que as conduzam a reagir nesse sentido.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O experimentos multiplicam-se e os testes difundem-se. Com a profusão de dados, novas técnicas são desenvolvidas e descobrem-se maneiras cada vez mais eficientes e sutis de provocar reações nas pessoas. As técnicas avançam de tal maneira que se pode afirmar que para os <em>experts</em>, a possibilidade de manipulação de indivíduos já é uma realidade evidente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas havia mais um passo a ser dado. A questão era: se a manipulação de pessoas, individualmente, era uma realidade já confirmada, de alguma maneira deveria ser possível manipular grupos inteiros, quiçá povos. Nasce, então, a Psicologia Social. É óbvio que as justificativas iniciais eram as mais nobres, como a melhora da sociedade, o fim da criminalidade etc. No entanto, desde o princípio, esse ramo da Psicologia dedicou-se a estudar formas de provocar reações em massa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Diante dessa realidade, basta juntarmos as informações. De um lado, existia um grupo extremamente poderoso, com pretensões imperiais evidentes e declaradas, disposto a fazer de tudo para atingir seus objetivos. À disposição deles, prontos para receber seus polpudos cheques de investimento estavam profissionais que tinham em suas mãos uma arma poderosíssima que, se desenvolvida, prometia ser capaz de conduzir massas de pessoas a agirem conforme a programação estabelecida.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O que acontece, portanto, é o óbvio: os donos do poder investem fortemente na criação de laboratórios e.institutos de pesquisa que se comprometam a desenvolver técnicas de manipulação em massa. Esta é a origem, por exemplo, do Instituto Tavistock, que foi criado com o dinheiro da Fundação Rockfeller.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Com tamanho investimento, os resultados não demoraram a aparecer e técnicas de lavagem cerebral e manipulação foram desenvolvidas. Desde o início desses estudos, que começaram por volta da década de 40, não houve uma pausa sequer no desenvolvimento de técnicas que pudessem fazer com que as pessoas fossem conduzidas a agir e pensar conforme o desejo daqueles que investiram rios de dinheiro para que isso pudesse ser feito.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não é difícil encontrar livros que ensinam técnicas de persuasão, de convencimento e até de manipulação, a fim de vencer debates, convencer clientes, cativar platéias. Porém, o que encontramos em prateleiras de livrarias são técnicas descobertas há mais de 60 anos. Os <em>experts</em> que trabalham para os globalistas sempre estão décadas a frente em resultados de pesquisas e experimentos. Certamente, os manipuladores têm conhecimento, hoje, de técnicas de controle social muito mais avançadas do que, talvez, ousemos imaginar.. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Com o conhecimento que adquiriram, a única dificuldade que aqueles que pretendem direcionar a sociedade poderiam encontrar seria a impossibilidade física de atingir milhões de pessoas ao mesmo tempo. O que adianta conhecer técnicas de manipulação em massa se é impossível aplicá-las? Porém, coincidentemente, logo após os primeiros desenvolvimentos da tecnologia manipulatória, inventa-se um aparelho denominado televisor, por onde qualquer um que tivesse acesso aos centros de difusão poderiam alcançar seus espectadores dentro das próprias casas destes.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Assim, o cenário ficou completo. Aliou-se a pretensão imperial de um grupo e seu poder financeiro, o desejo e a necessidade de modificar a sociedade, a fim de que seu ímpeto globalista pudesse ser saciado, o conhecimento de técnicas que pudessem mudar a sociedade nesse sentido e, por fim, os instrumentos que possibilitariam a aplicação dessas técnicas. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O mundo, enfim, ficou pronto como campo de experiências para os endinheirados poderosos colocarem em prática os seus sonhos mais terríveis. E eles começaram a fazer isso, sempre encontrando na Psicologia sua serva fiel.</div>
<div id="blogsy_footer" style="clear: both; font-size: small; text-align: right;">
</div>
Fabio Blancohttp://www.blogger.com/profile/15762246052812883230noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7183774821828898451.post-39373236067390651182014-02-03T02:00:00.000-02:002014-02-07T20:28:01.491-02:00O Brasil não é um país homofóbico<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/VtwibJXAOmc?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />Fabio Blancohttp://www.blogger.com/profile/15762246052812883230noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7183774821828898451.post-89800949090669205442014-01-29T11:42:00.001-02:002014-02-22T16:07:56.174-03:00 O mundo a seus pés <div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<strong>29 de janeiro de 2014 </strong></div>
<br />
<span style="line-height: 1.3em;">Quando falamos da existência de um plano global de dominação, a reação instintiva de muitas pessoas é a negação. Isso é compreensível, pois é uma sensação extremamente desagradável imaginar que vivemos em mundo onde não somos totalmente livres. Além disso, é aterrorizante pensar que há homens que determinam os caminhos da humanidade e que esta está sendo conformada ao gosto deles. Para quem é cristão, o pavor pode tornar-se ainda mais evidente, principalmente quando se compreende que esta nova sociedade é o resultado final de um projeto para superar o cristianismo, definitivamente.</span><br />
<a name='more'></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Por causa disso, não é difícil encontrar quem não acredite que realmente exista esse projeto imperialista. Tido como delírio de excêntricos e afeiçoados às teorias de conspiração, qualquer plano de dominação mundial é logo rechaçado e, com isso, desprezado e, assim, não estudado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O que mais as pessoas que negam tal projeto argumentam é que no mundo de hoje não há mais espaço para sonhos de império. Que isso é coisa de um tempo que as nações lutavam entre si, buscando principalmente o domínio do comércio. Atualmente, argumentam, com a globalização e com a democratização da economia, valeria mais à pena estimular a descentralização do poder e a consequente expansão econômica. O que eles querem dizer é que os grupos que são tidos como os grandes poderes deste mundo já são poderosos o suficiente e, por isso, não têm porque querer uma expansão de seus domínios.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quem diz essas coisas, porém, não leva em conta que todo projeto imperial não surge de grupos que estão na base da pirâmide do poder. Na história, foram sempre as nações que já haviam dominado boa parte do mundo que empreenderam um plano de dominação absoluta. Projetos imperialistas são para os poderosos! Portanto, argumentar que estes não teriam a necessidade de ampliar suas forças é, no mínimo, um erro de visão histórica.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se deve levar em conta, também, que o histórico dessas famílias endinheiradas, que financiam quase tudo neste mundo, é de sempre procurar o monopólio em todas as áreas que atuam. Suas estratégias sempre foram marcadas pela supressão da concorrência. Em todos seus negócios, elas sempre agiram de maneira a se tornarem as únicas nos ramos que atuam.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O que elas buscam, em dimensão global, não é nada diferente disso. Elas querem, simplesmente, que o mundo as sirva. Elas desejam ser a elite em um planeta de escravos. Elas são as iluminadas, as poderosas, a casta superior que tem o mundo a seus pés.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Talvez, algumas pessoas achem isso um absurdo, pois o mundo é grande demais para que algumas centenas de famílias tenham a pretensão de usá-lo como o quintal de sua casa. O problema é que para elas, que estão acostumadas à grandeza do poder que alcançaram, a vastidão planetária não as incomoda em nada e, o que para a pessoa comum representa o infinito, para elas é apenas a distância entre o desejo e a satisfação.</div>
Fabio Blancohttp://www.blogger.com/profile/15762246052812883230noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7183774821828898451.post-39046235071783945362014-01-23T11:38:00.001-02:002014-02-22T16:09:41.413-03:00 Como defino a Nova Ordem Mundial <div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<strong>23 de janeiro de 2014</strong></div>
<strong><br /></strong>
É muito comum, quando alguém fala algo sobre uma Nova Ordem Mundial, as pessoas logo tacharem tal matéria como aquelas relativas às teorias da conspiração. Não que realmente não haja uma conspiração - ela está comprovada por muitos documentos e fatos, mas, na imaginação das pessoas, o termo significa menos algo realmente existente e, sim, uma ficção montada apenas para assustar as pessoas. Por isso, é bom deixar claro o que eu entendo por Nova Ordem Mundial.<br />
<a name='more'></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Alguns estudiosos denominam assim o período que se inicia com a queda da União Soviética, quando, por conta do evidente fim da Guerra Fria, necessário foi que os países se reorganizassem, buscassem novos aliados, determinassem qual modelo econômico seguiriam e estabelecessem qual seria a forma de governo de cada um.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ainda nesse sentido, esses mesmos estudiosos vêem como característica principal desse novo momento mundial a tendência para a globalização. Assim, uma Nova Ordem Mundial seria meramente um novo momento da história, quando novos desafios se apresentam, mas também novas oportunidades.<span style="line-height: 1.3em;"> </span></div>
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<br /></div>
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Os que vêem esse período dessa maneira, dificilmente conseguem enxergar algo além do que circunstâncias quase espontâneas que conduziram o mundo para isso. Para eles, a Nova Ordem Mundial é o resultado de um conjunção de fatores que acabaram conduzindo o mundo para um momento único.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No entanto, quando eu, como muitos outros estudiosos do assunto, falo sobre Nova Ordem Mundial, apesar de não negar essas características apontadas acima, estou me referindo a mais do que um simples produto do desenrolar histórico, mas, principalmente, o resultado de um planejamento social que se iniciou há mais de um século e que responde às pretensões imperialistas de um grupo restrito de famílias, líderes e governantes do mundo inteiro.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O que está ocorrendo na sociedade não é obra do destino, nem fruto da evolução social espontânea. O que vivemos é o resultado de um meticuloso planejamento que, alicerçado sobre conhecimentos empíricos relativos ao controle de pessoas, tem conseguido conduzir a população do mundo na direção exata do plano estabelecido.</div>
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<br /></div>
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É certo que nem tudo acaba ocorrendo como planejado. Apesar de tudo, eles estão lidando com pessoas, com fatores psicológicos que não são facilmente manipuláveis e com outros poderes que nem sempre trabalham em favor de seus sonhos imperialistas. No entanto, é possível dizer que, quando analisada a decorrência das coisas em plano geral, o projeto de engenharia social tem obtido resultados cirúrgicos e o que foge desse controle não chega mesmo a afetar o objetivo maior proposto.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O mundo que começamos a viver tem dono e nós, que insistimos em não se adaptar a ele, não somos bem-vindos.</div>
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<br /></div>
Fabio Blancohttp://www.blogger.com/profile/15762246052812883230noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7183774821828898451.post-72242359381975996722014-01-19T16:51:00.000-02:002014-02-07T20:28:01.500-02:00 Marxismo, uma seita religiosa (vídeo) <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/rWqMYBdwscY?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />Fabio Blancohttp://www.blogger.com/profile/15762246052812883230noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7183774821828898451.post-75189055229516364352014-01-16T11:55:00.001-02:002014-02-22T16:11:24.914-03:00 A religião do novo mundo <div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<b>16 de janeiro de 2014</b></div>
<br />
Quando escrevi o texto <a href="http://fabioblanco.blogspot.com.br/2013/02/uma-ideologia-religiosa.html" target="_self" title="">Uma Ideologia Religiosa</a>, demonstrei o caráter religioso do marxismo e como ele possui seu profeta com suas profecias, sua promessa paradisíaca e seus demônios. Deixei claro que essa ideologia é simplesmente uma imitação do cristianismo e como isso denota sua identidade satânica.<br />
<a name='more'></a></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
No entanto, o demônio não se limita a apenas uma via de usurpação - todos os caminhos que ele puder trilhar para que consiga tomar o lugar de Deus são utilizados. <span style="line-height: 1.3em;">É por isso que vemos tantas manifestações filosóficas, religiosas, pseudo-espirituais e intelectuais que se assemelham demais às verdadeiras manifestações cristãs. Porém, quando bem analisadas, percebe-se que tudo não passa da imitação de um cristianismo alijado de suas ideias essenciais. O que elas fazem é apropriar-se indevidamente dos valores cristãos, ocultando o verdadeiro possuidor desses valores. Apropriação indébita, fraudulenta e enganadora.</span></div>
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<br /></div>
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Ao fazer isso, tais manifestações ainda passam a exigir os louvores próprios dos defensores daquelas virtudes. Daí, elas acabam sendo, aos olhos da multidão, os paladinos da tolerância, do amor e da caridade, quando, na verdade, foi o cristianismo quem apresentou tais virtudes ao mundo. E o pior: lançam sobre os cristãos a pecha de intolerantes, de insensíveis e de fanáticos.</div>
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<br /></div>
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Por não estarem atentos a isso é que boa parte da cristandade se renderá aos apelos do Novo Mundo. Não que ela deseje negar seu Cristo, nem abandonar sua fé, mas, ignorante que permanece, sujeita à manipulação por causa de seu desinteresse dos assuntos realmente importantes e impossibilitada de compreender às razões mais profundas de tudo, enxergará na fraude a sinceridade, na usurpação a verdade e na falsidade os valores que ela sabe serem os melhores.</div>
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<br /></div>
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Assim se formará a religião universal, alimentada não apenas por opositores do cristianismo, mas, e talvez principalmente, por cristãos dissociados da essência da sua fé e apegados meramente aos efeitos dela. Uma fé ecumênica se formará e levará consigo uma multidão de crentes enganados pela própria inocência estúpida.<span style="line-height: 1.3em;"> </span></div>
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<br /></div>
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Basta atentar para o quanto, dentro dos próprios apriscos evangélicos, se fala de um amor abstrato, de uma caridade meramente humana e de uma tolerância excessiva como virtude. Tem se multiplicado a pregação de um evangelho sem justiça eterna, de um Deus que fecha os olhos às impiedades humanas e a todos perdoa, ainda que não haja arrependimentos. Não é difícil encontrar o evangelho da inclusão, que não propõe a mudança, nem a transformação, mas apenas finge imitar Cristo que não julgou a adúltera, esquecendo sua determinação que ela cessasse com seu pecado.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A nova Religião Universal não se levantará frontalmente contra uma fé chamada cristã, mas, a esvaziará de tal maneira que a tornará uma mera associação de boas maneiras, sem conteúdo vital algum, sem qualquer convocação a algum tipo de arrependimento, nem chamada a alguma escolha definitiva. Será uma religião que se coadunará perfeitamente com a mentalidade moderna que é superficial, fútil e desinteressada.</div>
<div id="blogsy_footer" style="clear: both; font-size: small; text-align: right;">
</div>
Fabio Blancohttp://www.blogger.com/profile/15762246052812883230noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7183774821828898451.post-73943919009010145682014-01-13T13:09:00.001-02:002014-02-22T16:11:53.832-03:00 O caminho que liga a terra ao céu <div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<span style="line-height: 20.80000114440918px;"><b>14 de janeiro de 2014</b></span></div>
</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;">O ímpeto, principalmente juvenil, pode ser a força para muitas realizações, porém pode, também, ser o caminho mais rápido para o precipício. Em tempos de exaltação da juventude, o realizar assume ares de prioridade, lançando o conhecer e, principalmente, o ser para um </span><span style="line-height: 1.3em;">status<span style="line-height: 1.3em;"> acessório, apenas um complemento daquilo que é essencial: realizar. E na ânsia de realizar, de apresentar algo que possa ser reconhecido por todos, muitos tropeçam, trançando as próprias pernas, dobrando-se sobre o próprio ventre.</span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<a name='more'></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"></span></span></span></span></span></span></span></span></span></div>
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<span style="line-height: 1.3em;"><br /></span>
<span style="line-height: 1.3em;">Por isso, a sabedoria não é para os moços. Para estes, está reservada a força para buscá-la. Porém, os frutos dessa busca são colhidos apenas na maturidade, pois é apenas quando os anos se acumulam e a morte espreita que o homem pode começar a ter verdadeira noção sobre qual é o valor verdadeiro de tudo. Para o jovem, tudo tem importância demais porque tudo parece perpétuo. O velho, por seu lado, sabe que o que permanece são pouquíssimas coisas e estas são as realmente valiosas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"></span></span></span></span></span></span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"></span></span></span></span></span></span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><br /></span></span></span></span></span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;">Apenas a mente sábia valoriza aquilo que a traça e a ferrugem não corróem. Um coração sábio está onde os ladrões não escavam, nem roubam. Eles entendem a fugacidade de quase tudo e quanto é inútil correr pelo que desaparece. Não que o ideal seja a fuga do presente transitório, mas, de alguma maneira, o segredo da vida não encontra-se no abandonar-se no eterno, mas, sim, tornar aquilo que é passageiro como parte da eternidade.</span></span></span></span></span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"> </span></span></span></span></span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><br /></span></span></span></span></span></span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;">Nessa perspectiva, cada pequeno gesto, ato e realização, quando consagrados a Deus, quando, de alguma forma, se relacionam com a eternidade, adquirem um valor transcendental. Quando mesmo um pequeno movimento é feito para a glória de Deus, ele passa a ser participante da glória. Ao fazer isso, o coração piedoso torna tudo o que o cerca espiritual.</span></span></span></span></span></span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"></span></span></span></span></span></span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><br /></span></span></span></span></span></span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;">Não, não estou falando daquela piedade exterior, que apresenta um semblante pesado pelas dores do sacrifício carnal. Nem digo da santidade plástica, que assume ares de perfeição, crendo que pode vencer as próprias fraquezas com esforço e prática. Tudo isso é apenas vaidade. São tentativas frustradas de superar a mazela que em nós é própria. Me refiro, sim, aquela atitude verdadeiramente espiritual de consagrar todas as coisas para louvor do Criador, dando sentido até para os mínimos aspectos de nossa existência.</span></span></span></span></span></span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"></span></span></span></span></span></span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><br /></span></span></span></span></span></span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;"><span style="line-height: 1.3em;">O sábio é feliz exatamente porque sabe o caminho que liga a terra ao céu. E este contato é o que dá sentido a tudo o que fazemos por aqui. Por isso, à assembléia divina, a <i>eclesia</i>, foi concedida essa bênção, a de tudo o que ela ligar na terra ser ligado no céu. Isso significa, simplesmente, que ela tem a capacidade de tornar santo o que é perecível, fazendo com que aquilo que está atualmente condenado ao desaparecimento adquira sentido, ao ser relacionado com a eternidade.</span></span></span></span></span></span></span></span></div>
Fabio Blancohttp://www.blogger.com/profile/15762246052812883230noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7183774821828898451.post-84360597121743361032014-01-08T11:12:00.001-02:002014-02-22T16:13:08.113-03:00 Introdução à Nova Ordem Mundial, de Alexandre Costa <div style="text-align: center;">
</div>
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<b>08 de janeiro de 2014</b></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi004XCSB-RtceNPF1lSMV7KkZTVt4wId2v_U9kXkMOkcd511u2RxBpGUTEW_mnwhMmbVyZDvgMR8nDj8_lCSLlSzxNneg_pU0CHY1k-6L5vgUXYF-rf1CIlQCkYelospSogcytJxYxldeG/s500/2014%25252020%25253A52.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;" target="_blank"><img alt="" class="alignleft" height="100" id="blogsy-1389217429375.817" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi004XCSB-RtceNPF1lSMV7KkZTVt4wId2v_U9kXkMOkcd511u2RxBpGUTEW_mnwhMmbVyZDvgMR8nDj8_lCSLlSzxNneg_pU0CHY1k-6L5vgUXYF-rf1CIlQCkYelospSogcytJxYxldeG/s500/2014%25252020%25253A52.jpg" width="100" /></a><span style="line-height: 1.3em;">Um livro, quando traz em seu título a palavra Introdução, isso pode tratar-se de três coisas: que é um livro superficial e o autor escolhe esse nome para não decepcionar seus leitores; que é um livro que trata o tema com profundidade, mas o autor escolhe esse nome por acreditar que seria possível aprofundar-se ainda mais, mas não o fez por falta de espaço ou tempo; ou, simplesmente, que o livro tem o intuito de ser mesmo uma introdução, ou seja, a entrada para estudos posteriores mais detalhados.</span><br />
<a name='more'></a></div>
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<br /></div>
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No caso do livro de Alexandre Costa, <em>Introdução à Nova Ordem Mundial</em>, certamente trata-se do terceiro caso. A obra é como um portal que conduz o leitor a uma gama considerável de informações relativas às diversas facetas que o mundo novo tem apresentado. Sem a pretensão de esgotar o assunto, o livro torna-se imprescindível exatamente por servir como um trabalho inaugural para quem deseja iniciar seus estudos sobre o assunto. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Se você nunca leu nada sobre o tema, aconselho: comece por este livro. No final, você terá uma visão bem ampla e bem estruturada sobre os rumos do novo mundo. Se você, porém, já leu algum outro livro sobre o assunto, leia este também, pois, apesar de ser uma obra de introdução, ela está tão bem organizada que lhe ajudará a colocar em ordem as ideias que talvez, até aqui, apenas fossem um amontoado de informações.</div>
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<br /></div>
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A influência de Olavo de Carvalho é inegável. Inclusive, Alexandre Costa não nega, em nenhum momento, a dívida que tem para com o pensamento do filósofo. Aliás, quem desta nova geração de estudiosos conservadores pode negá-la? Ainda assim, consegue ser autêntico em seu trabalho, imprimindo sua forma de enxergar os dados que colheu em, certamente, um tempo considerável de pesquisa.</div>
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<br /></div>
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O que podemos ver, portanto, é o trabalho pedagógico do filósofo sessentão já começando a produzir seus frutos. Seu aluno deixou à disposição dos leitores um bom material de pesquisa, que facilmente pode ser utilizado em palestras e seminários sobre o assunto. <em>Introdução à Nova Ordem Mundial </em>preenche uma lacuna nas prateleiras brasileiras. Não que a matéria já não houvesse sido tratada por outros autores, mas faltava um trabalho que pudesse ser considerado didático, realmente introdutório e, acima de tudo, abrangente.</div>
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<br /></div>
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O livro, de fato, terá um lugar especial em minha biblioteca, pois será objeto de consulta constante quando eu tiver tratando do tema Nova Ordem Mundial.</div>
<div id="blogsy_footer" style="clear: both; font-size: small; text-align: right;">
</div>
Fabio Blancohttp://www.blogger.com/profile/15762246052812883230noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7183774821828898451.post-76335723293681197622013-12-28T11:51:00.004-02:002014-02-22T16:15:01.508-03:00 Ser cristão em um Novo Mundo <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<b>28 de dezembro de 2013</b></div>
<b><br /></b></div>
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As sementes plantadas há mais de 100 anos começam a dar seus frutos. O projeto de superação do cristianismo e da cultura promovida e sustentada por ele, após décadas de paciente labor para modificar o senso comum da sociedade, vai colhendo seus resultados, e cada vez mais abundantes. A mudança na sociedade é sensível. Temas que sequer eram abordados estão na pauta diária da mídia, princípios inegociáveis estão sendo abandonados rapidamente, o que era certo, agora é duvidoso e o respeitável está se tornando, para a mente coletiva, maléfico.<br />
<a name='more'></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Minha percepção é que os cristãos adentrarão um período difícil de sua história. Um tempo de oposições ferrenhas se apresenta. Nele, os fracos sucumbirão e, se não abandonarem a fé como forma de acomodarem-se diante das exigências dessa nova sociedade, transformarão a religião em mera atividade exterior, sem princípios imutáveis, nem certezas definitivas. Mas, pelo menos aqui no Ocidente, essa oposição ainda não se dará por meio da coação física. Quando esta ocorre, pelo menos as intenções ficam claras e os posicionamentos também. O que já está acontecendo por aqui é, na verdade, uma perseguição sutil, quase velada, às bases que sustentaram a fé cristã até os dias de hoje. Para isso, há muito tempo o imaginário das pessoas vem sendo modificado, a fim de que elas enxerguem as manifestações cristãs como símbolo de algo prejudicial à evolução da sociedade. Dessa maneira, o cristão que defende valores imutáveis, não negocia seus princípios, crê em uma verdade absoluta e não aceita imposições que sabe imorais está, cada vez mais, sendo visto como um radical, uma figura retrógrada e inconveniente. A mente das pessoas está sendo reprogramada para esquecer os ensinamentos religiosos que fundamentaram a civilização por dois mil anos e não apenas aceitar, mas desejar as libertinagens e dubiedades deste novo mundo que se impõe.</div>
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<br /></div>
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Para chegar a isso, foram necessárias décadas de implantação de técnicas de manipulação coletiva, que vêm sendo colocadas em prática por meio da mídia, das artes e dos governos. São técnicas desenvolvidas em laboratórios, aprimoradas insistentemente, que permitem que massas de indivíduos sejam conduzidas a fazer e pensar exatamente como os manipuladores desejam. E apesar de boa parte das pessoas não acreditar nisso (o que faz parte da manipulação praticada), quem estuda um pouco sobre o assunto sabe que as técnicas estão avançadíssimas e os instrumentos disponíveis. E elas vêm sendo aplicadas em larga escala, lançando mão dos instrumentos modernos que permitem que uma multidão seja atingida quase ininterruptamente.</div>
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<br /></div>
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E nem mesmo os cristãos estão livres da influência oculta desses manipuladores. Pelo contrário, inseridos que estão na sociedade, vivendo e compartilhando seus bens, estão cotidianamente expostos às ideias e os pensamentos que são lançados na sociedade e que visam tornar o cristianismo superado. Assim, acabam, ainda que sem perceber, absorvendo muito da visão moderna da vida, repetindo, além do palavreado, as formas de pensar dessa sociedade metodicamente transformada. De fato, não é difícil encontrar pessoas que, ainda que aparentemente religiosas, defendam e até propaguem bandeiras anticristãs como se estas fossem modelos maiores de piedade. Por sofrerem, direta ou indiretamente, influência dessa manipulação coletiva que vem sendo aplicada há anos, sem perceber agem e pensam, muitas vezes, contrariamente aos princípios cristãos que sustentaram a sociedade até aqui. Assim, se deparar com padres comunistas, pastores gays e religiosos abortistas, por exemplo, se torna algo cada vez mais comum. E, na maior parte, estas aberrações se apresentam como se representassem atitudes cristianíssimas. O que é isso senão uma alteração extrema da forma de pensar possivelmente alcançada apenas por meio de um processo artificial?</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Diante disso, aos cristãos que pretendem manter-se fiéis aos fundamentos de sua fé não basta lutar contra toda a parafernália ideológica existente. Pelo contrário, travar uma luta frontal contra um ataque invisível não me parece uma estratégia inteligente. Se fizer isso, apenas exporá suas fraquezas, que serão mais ainda exploradas até que sucumba definitivamente. É como querer lutar com demônios. E, neste caso, as Escrituras aconselham a resistir, até que eles desistam. Como anjos caídos, os senhores deste mundo têm aplicado métodos sutis de transformação do imaginário coletivo. A técnica é tão imperceptível, que mesmo um conhecedor das verdades fundamentais, quando exposto a elas, talvez não perceba que estão sendo aplicadas. As manipulações são feitas, muitas vezes, por meios subliminares, outras provocando dissonâncias, outras estimulando contraditoriamente e, por vezes, até por hipnoses através de transes leves. Tudo imperceptível para o observador não treinado.</div>
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Portanto, para quem tem a firme decisão de ser o minimamente possível influenciado pelos manipuladores modernos, há apenas duas atitudes complementares: a primeira é o aprofundamento no conhecimento e compreensão da própria fé e dos princípios que a fundamentam, acompanhado de uma intensificação das atividades espirituais próprias dela. Por incrível que pareça, o que demonstra que o que está por aí é realmente obra demoníaca, as técnicas de manipulação não são eficazes até o ponto de fazer a pessoa negar a própria fé ou tirar a própria vida (o que me faz lembrar da permissão que Deus deu ao diabo para tentar Jó, porém sem poder levá-lo à morte) A segunda atitude é negar o máximo possível as manifestações culturais e midiáticas oferecidas. Se não é aconselhável simplesmente fugir, desligando-se do mundo, o cristão pode substituir o que é apresentado pelas agências de informações por notícias e matérias colhidas por jornalistas independentes de verdade. Quanto ao <em>show business</em>, o melhor é absorver alta cultura, boa música, literatura de bom nível e livros de pensadores realmente superiores. Tudo isso para que, de alguma maneira, pelo menos na vida daqueles que praticarem isso, os efeitos da manipulação sejam minimizados.<br />
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<br />
Nota: leia, sobre o assunto, este artigo do Olavo de Carvalho - <a href="http://www.midiasemmascara.org/artigos/globalismo/10614-armas-da-liberdade.html">"Armas da Liberdade"</a></div>
Fabio Blancohttp://www.blogger.com/profile/15762246052812883230noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-7183774821828898451.post-2873073043382865152013-12-14T19:51:00.001-02:002014-02-22T16:17:05.243-03:00 ***** <div style="text-align: center;">
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<strong>14 de dezembro de 2013</strong></div>
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Qual é o objetivo comum das políticas abortistas, homossexualistas, anticoncepcionais, eutanasianas, de aumento do custo de vida e de imposição de padrões de produção e consumo que prometem proteger o meio ambiente? Todas elas têm um impacto sobre o aumento do número de pessoas que vivem na Terra. De fato, a redução populacional está no cerne das preocupações da Nova Ordem Mundial.</div>
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Fabio Blancohttp://www.blogger.com/profile/15762246052812883230noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7183774821828898451.post-9650607616629382502013-12-14T16:51:00.000-02:002014-02-22T16:19:12.030-03:00 Entre dois mundos <div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
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<span style="line-height: 1.3em;"></span></div>
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<span style="line-height: 20.80000114440918px;"><b>14 de dezembro de 2013</b></span></div>
<span style="line-height: 20.80000114440918px;"><b><br /></b></span></div>
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<span style="line-height: 1.3em;">Pode parecer estranho o que afirmo aqui, mas o mundo tem algum sentido quando a pessoa não se preocupa com nada que esteja além do visível. Ao menos para quem vive neste estado, as satisfações inferiores que buscam e os objetivos imediatos que perseguem podem ser perfeitamente satisfeitos. De alguma maneira, o fim da carne se cumpre e a sensação de realização, ainda que temporária, se manifesta.</span><br />
<a name='more'></a></div>
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<span style="line-height: 1.3em;"><br /></span>
<span style="line-height: 1.3em;">Quando, porém, conhecem uma verdade superior, a visão se abre para algo que sequer imaginavam. Viviam com os olhos para o chão e, agora, sua cerviz curva-se, elevando suas vistas para o céu. Neste novo estado, o que é de baixo deixa de satisfazer. Quando o espírito se abre para a transcendência, nenhuma promessa de alegria mundana tem mais força para seduzir. Quando a alma clama, apenas as coisas do espírito podem responder.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 1.3em;"><br /></span></div>
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<span style="line-height: 1.3em;">Diante disso, a pior maneira de viver, após ter os olhos abertos, é fingindo que Deus não existe. Quem, após experimentar a eternidade, nega-a, não apenas deixa de gozar das delícias do porvir, mas se torna incapaz de apreciar as pequenezas do presente. Ao mesmo tempo que conhecendo a verdade, ignora-a, e, por isso, não a vivencia, sua alma, que não é mais ingênua, pois experimentou a verdade, não mais se sacia com qualquer carnalidade. Quem assim vive, portanto, não possui nem o prazer da carne, nem a alegria do espírito. Tem apenas a culpa do pecado e o remorso da incapacidade espiritual.</span></div>
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<span style="line-height: 1.3em;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 1.3em;">Por isso, o pior estado em que o homem pode se encontrar é no meio do caminho entre a vida carnal e a espiritual. Não estando lá nem cá, nem se satisfaz com o mundo, nem encontra a completude do espírito. E essa indefinição humana é tão abjeta que causa náuseas ao próprio Deus (Ap 3.16).</span></div>
Fabio Blancohttp://www.blogger.com/profile/15762246052812883230noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7183774821828898451.post-65123368188259833952013-12-12T12:25:00.001-02:002014-02-22T16:20:21.663-03:00 Relatório Estrela derrotado <div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
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<b>12 de dezembro de 2013</b></div>
<br />
Algumas pessoas talvez não compreendam os verdadeiros perigos que existem na união de países em blocos supranacionais. Acreditam elas que não passam de acordos entre nações soberanas que, voluntariamente, abrem mão de um pedaço de suas soberanias em favor de causas de interesse comum. O que elas não percebem é que esses blocos continentais e, quiçá, globais, de países são, na verdade, um caminho para a usurpação da soberania nacional, decididamente.<br />
<a name='more'></a></div>
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<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 1.3em;"><br /></span>
<span style="line-height: 1.3em;">O problema é que, a partir do momento que decisões importantes são outorgadas a um parlamento supranacional, a vontade dos povos, na consideração de suas culturas próprias e características peculiares, passa a ser irrelevante.</span></div>
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<span style="line-height: 1.3em;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 1.3em;">Veja o caso do "Relatório Estrela": uma proposta, ainda que de recomendação, para que todos os países pertencentes a União Européia oferecessem os chamados, eufemisticamente, "serviços de aborto de alta qualidade", aplicassem, nos currículos educacionais, a educação sexual mesmo para crianças em tenra idade e desenvolvessem uma política ampla de distribuição de preservativos. </span><span style="line-height: 1.3em;">O projeto, como boa parte daquilo que é proposto no âmbito da União Européia, ignora a vontade de cada povo em sua cultura própria. Tanto que, se aprovado, o "Relatório Estrela", ainda que não obrigatório, passaria a ser um forte instrumento de pressão sobre todos os países do bloco, principalmente os predominantemente católicos que, atualmente, proibem ou restringem fortemente o aborto, como Malta, Polônia e Irlanda.</span></div>
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<span style="line-height: 1.3em;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 1.3em;">De qualquer maneira, o "Relatório Estrela" foi derrotado! Ainda que por uma vitória apertada (334 x 327), o Parlamento Europeu impediu que a proposta da eurodeputada portuguesa, Edite Estrela, fosse aprovada. Assim, ainda não foi desta vez que os políticos socialistas conseguiram fazer circular de uma maneira mais efetiva e oficial sua agenda de destruição dos valores que sustentaram, até aqui, a civilização do Ocidente.</span></div>
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<span style="line-height: 1.3em;"><br /></span></div>
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<span style="line-height: 1.3em;">Significativa, em tudo isso, porém, foi a reação da deputada derrotada, como é típico dos socialistas, que jamais aceitam as convicções contrárias, que, indignada, chamou os deputados do bloco conservador de "retrógrados", "hipócritas" e "obscurantistas" acabando, por fim, resignando-se, retirando seu nome do relatório. Tais fatos apenas demonstram que, para a esquerda mundial, toda tentativa de preservação dos valores cristãos não passam de uma atitude ultrapassada que impede o avanço de propostas de cunho superior para o desenvolvimento da sociedade.</span></div>
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<span style="line-height: 1.3em;"><br /></span></div>
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<span style="line-height: 1.3em;">Mais ainda, o trâmite do "Relatório Estrela" deixa bem claro que a União Européia, como os futuros blocos globalistas, não existem apenas para facilitar acordos econômicos e fazer com que os bens e o dinheiro fluam de uma maneira mais fácil entre os países, mas sim para impor uma Nova Ordem, que parece ter como principal objetivo acabar com os últimos resquícios da civilização ocidental cristã como ela foi sustentada até hoje.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 1.3em;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 1.3em;">De qualquer forma, a derrota do relatório da deputada portuguesa foi uma grande vitória do conservadorismo europeu. Porém, até mesmo pelo placar apertado da votação, sabe-se que os progressistas não sossegarão até conseguirem impor suas políticas de gênero e suas convicções anticristãs a todo o mundo.</span></div>
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Fabio Blancohttp://www.blogger.com/profile/15762246052812883230noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7183774821828898451.post-42165084161841269282013-12-10T11:51:00.000-02:002014-02-22T17:04:28.600-03:00 Aristóteles em Nova Perspectiva, de Olavo de Carvalho <div>
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<b>10 de dezembro de 2013</b></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPAowRu4rphJlmmWFBNkCfLWITce-1GBXtNmOULXI0Sa79txpabmljyfjUY9JRwM9DdGl0hqT84Hw-pz654ghgAgvKt4Y20MF3cDuAx7I5rJV8_v-MIsakwN2cuXN_XKa6AgtJaXi4CUrv/s1600/Aristotele+em+Nova+Perspectiva+100.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPAowRu4rphJlmmWFBNkCfLWITce-1GBXtNmOULXI0Sa79txpabmljyfjUY9JRwM9DdGl0hqT84Hw-pz654ghgAgvKt4Y20MF3cDuAx7I5rJV8_v-MIsakwN2cuXN_XKa6AgtJaXi4CUrv/s1600/Aristotele+em+Nova+Perspectiva+100.png" /></a>Quando li "Aristóteles em Nova Perspectiva", de Olavo de Carvalho, antes mesmo de compreender a ideia do estudo apresentado pelo professor, me veio à mente o seguinte pensamento: alguém para escrever uma obra com esta precisa ter um poder de concentração bem superior ao ordinário. Para o autor alcançar as conclusões apresentadas, é evidente que não bastariam as diversas leituras, nem a capacidade superior de expressão, mas seriam necessários alguns requisitos que a mente comum normalmente não possui:<br />
<a name='more'></a><br /></div>
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<li><span style="text-align: justify;">um poder de organização das ideias de maneira que elas não se percam, em nenhum momento no processo de escrita, da ordem como elas foram percebidas pelo autor;</span></li>
<li>uma visão de conjunto que seja capaz de abarcar muito além da ideia nuclear daquilo que está sendo pesquisado, mas atinja os detalhes mais marginais e que passam normalmente desapercebidos pelo estudante comum;</li>
<li>uma percepção e intuição desenvolvidas de tal maneira que possam captar não apenas aquilo que está exposto de maneira explícita no material estudado, mas, principalmente, os motivos e razões subentendidos e até ocultados pelos autores lidos;</li>
<li>uma coesão e uma coerência na escrita do próprio texto, de maneira que a ideia geral, em nenhum momento, se perca da vista do leitor. Para isso, esta ideia precisa estar muito clara na mente do próprio escritor.</li>
<li>um poder de síntese que seja capaz de apresentar ideias, ainda que elas estejam esparsas e desordenadamente distribuídas em autores dos mais variados tempos e estilos, de uma forma concisa e clara.</li>
</ul>
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Apenas um pensador que possui essas qualidades pode oferecer uma obra como esta, sobre Aristóteles. Ela é uma construção fenomenal, principalmente por ser feita não sobre uma matéria virgem, informe, que pode ser manipulada à vontade. Ela não é um exercício de imaginação, nem de criatividade, mas decididamente de reconstrução.</div>
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O que Olavo de Carvalho fez, e nisto reside a genialidade deste trabalho, foi restabelecer uma obra de engenharia intelectual do estagirita. Algo que, pelo que parece, passou desapercebido, durante dois milênios, da maior parte de seus investigadores. Enquanto quase todos os estudiosos enxergaram no <i>Organon </i>aristotélico formas de discursos apartadas e independentes, Olavo encontrou uma unidade. Assim, pôde reconstruir a teoria aristotélica como um restaurador de uma catedral destruída.</div>
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E apesar de obra tão monumental, da qual, certamente, se esperaria um livro gigantesco e prolixo, Olavo de Carvalho oferece-nos uma obra concisa, sintética e objetiva. Ler "Aristóteles em Nova Perspectiva" é ter a impressão que décadas de estudos foram economizadas. Mais ainda, é ter a certeza que estamos sendo apresentados a algo que, não fosse o autor, talvez jamais nos daríamos conta.</div>
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Quem conhece mais a fundo o trabalho de Olavo de Carvalho sabe que ele é um perseguidor da unidade do conhecimento, como ele mesmo diz, na unidade da consciência. E o que ele fez com Aristóteles alcançou exatamente isso. Olavo enxergou a unidade da obra aristotélica, captando-a como um organismo. E, melhor ainda, soube transmitir isso para seus leitores de maneira concisa e, ao mesmo tempo, clara.</div>
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A sensação, ao ler "Aristóteles em Nova Perspectiva", é de ser colocado diante de um quadro, onde o pensamento do estagirita está perfeitamente desenhado, bastando-nos apenas contemplá-lo como ele se nos é apresentado: uma verdadeira obra de arte.</div>
</div>
Fabio Blancohttp://www.blogger.com/profile/15762246052812883230noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7183774821828898451.post-68476177532384820782013-12-05T22:04:00.002-02:002014-02-22T16:24:15.516-03:00Cenas da Nova Ordem Mundial, de Sérgio A. A. Coutinho<div style="text-align: justify;">
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<b>05 de dezembro e 2013</b></div>
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</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRBldDeGCxdbbQxf3ytwbZeL5oNzcbS2tlUthmM_xbsy3_VEhtPBRXBvVO4P3eBZmR_qZQ9_7nPMQRuwKNshcxFS9aSCmKORMfBA75PgilyKYSovRkldm-kyeKieIBEB6jIqSOzlme8JJB/s1600/Cenas+da+Nova+Ordem+Mundial+100.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRBldDeGCxdbbQxf3ytwbZeL5oNzcbS2tlUthmM_xbsy3_VEhtPBRXBvVO4P3eBZmR_qZQ9_7nPMQRuwKNshcxFS9aSCmKORMfBA75PgilyKYSovRkldm-kyeKieIBEB6jIqSOzlme8JJB/s1600/Cenas+da+Nova+Ordem+Mundial+100.jpg" /></a>Algo que me dá intenso prazer é descobrir escritores brasileiros que se mostrem valorosos em seus pensamentos e, escapando da mesmice do raciocínio esquerdista, tragam uma análise certeira dos fatos e acontecimentos destas terras. E acreditem, há alguns deles que escreveram coisas valiosíssimas, mas, por causa do monopólio da indústria literária e da mídia, acabaram ficando à margem do conhecimento público. Um desses brasileiros é <b>Sérgio Augusto de Avellar Coutinho</b>, ex-general o exército e que faleceu, aos 78 anos e idade, em dezembro de 2011. Seu livro "Cenas da Nova Ordem Mundial" pode ser considerado de leitura obrigatória para quem quer entender a formação do pensamento de esquerda no Brasil e como a conquista de espaços feita pelos socialistas brasileiros aconteceu. Também explica como tudo isso desemboca no globalismo e suas diversas facetas. Se analistas como o general Coutinho houvesse em número considerável no país, me sentiria um pouco mais orgulhoso de minha nacionalidade.</div>
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Fabio Blancohttp://www.blogger.com/profile/15762246052812883230noreply@blogger.com0